“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (v.8).
Como podemos ter certeza de que a graça que nos salva é suficiente? Porque a graça nos vem da natureza gloriosa e transcendente de Deus. É decorrente dos seus atributos infinitos e é o resultado do seu eterno conselho e propósito de sua vontade. Não devemos esquecer que a graça é ato, não apenas um favor ou apenas um presente. A graça revela o que Deus é além de revelar o que faz. A graça nos vem por Cristo: não há outro modo pelo qual o homem possa receber a graça de Deus. A epístola aos Hebreus sintetiza assim: “vemos, porém, Jesus, que foi feito um pouco menor que os anjos, coroado de glória e honra por causa do sofrimento da morte, para que, pela graça de Deus, sofresse a morte em favor de todos” (Hb 2.9).Paulo, escrevendo a Tito (3.4-7), diz que a graça de Deus é para todos os homens, visto que toda a raça se encontra debaixo da mesma sentença: “Todos pecaram”, mas também debaixo do mesmo amor expresso em João 3.16: “amou o mundo de tal maneira que deu seu filho Unigênito.”Lembremos sempre que a graça é a parte do plano que Deus executa, mas nos cabe receber por ato de fé e, desde o momento em que a recebemos, esta se constitui numa força progressiva em nossas vidas. Lembremos que João nos fala de “graça sobre graça” (Jo 1.16). A graça é uma semente que cresce e produz a espiga com seus grãos na justa medida em que suas raízes se aprofundam.
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